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Curso História do Japão 2022 – Aula 12 – Período Meiji 2 – modernização e reformas

O objetivo é facilitar a compreensão da cultura japonesa através de explicações sobre o passado e o presente do Japão. Este curso segue o currículo do curso de história para universitários estrangeiros no Japão, e contém as atualizações mais recentes da reforma de ensino japonês.
O público alvo são as pessoas que apreciam ou têm curiosidade sobre o Japão, e aqueles que pretendem visitar o país no futuro, seja como turista, a negócios, para trabalhar ou como estudante, para que tenham maior proveito da oportunidade à partir do conhecimento de sua história.

O curso será realizado on-line.

As aulas que fazem parte do curso (20 aulas) são as seguintes:
Programação (domingos – 9h às 10h30) – Local: On-Line
– 13 fev   – Aula 01 – Ocupação do arquipélago. Períodos Jomon, Yayoi e Kofun
– 20 fev   – Aula 02 – Períodos Asuka e Nara – A família imperial
– 06 mar – Aula 03 – Período Heian
– 13 mar – Aula 04 – Período Kamakura – A origem dos samurais
– 20 mar – Aula 05 – Período Muromachi
– 27 mar – Aula 06 – Período Sengoku – guerra civil e chegada dos portugueses
– 03 abr  – Aula 07 – Período Edo 1 – isolamento do Japão
– 10 abr  – Aula 08 – Período Edo 2 – fortalecimento de uma cultura própria
– 24 abr  – Aula 09 – Período Edo 3 – abertura dos portos
– 01 mai – Aula 10 – Período Edo 4 Final – turbulência na queda de Tokugawa
– 08 mai – Aula 11 – Período Meiji 1 – governo em torno do Imperador
– 15 mai – Aula 12 – Período Meiji 2 – modernização e reformas
– 22 mai – Aula 13 – Período Taisho
– 29 mai – Aula 14 – Período Showa 1 antes da Segunda Guerra
– 05 jun  – Aula 15 – Período Showa 2 Segunda Guerra Mundial
– 12 jun  – Aula 16 – Período Showa 3 final – reconstrução e crescimento
– 19 jun  – Aula 17 – Era Heisei
– 26 jun  – Aula 18 – Era Reiwa e atualidades
– 03 jul   – Aula 19 – História de Okinawa – Enquanto era o reino de Ryukyu
– 10 jul   – Aula 20 – História de Okinawa – Após se tornar uma província japonesa até hoje

Esta é a opção para pagamento da Aula 12 do total de 20 que fazem parte do curso completo. Para cada aula, o link de ingresso é diferente. Ao final do curso, será disponibilizado o Certificado de Participação com a carga horária e assinatura para aqueles que assistirem todas as 20 aulas. Para aqueles que perderem alguma aula, periodicamente é disponibilizada a opção “pós-aula”, onde o interessado pode adquirir os vídeos da aula gravada e a apostila, e assim completar o curso. A “pós-aula” também é válida para completar o curso e receber o certificado.

Há uma apostila para cada aula, que é encaminhada depois da aula pelo e-mail para todos os inscritos, junto com o vídeo da aula gravada. O Sympla cobra uma taxa de 10% sobre o valor da aula. Poderá ser pago com cartão de crédito, boleto ou débito online Itaú (a opção do boleto existe até 7 dias antes da data marcada). Para se inscrever, é preciso clicar no sinal de (+) antes de clicar em “realizar inscrição”.

Esse curso, com algumas diferenças na distribuição do conteúdo, foi realizado em 2017 na Associação Cultural Mie para mais de 200 alunos em todas as aulas. Foi repetido em 2018 e 2019 alcançando também grande sucesso e sofreu atualizações em 2020 e 2021. O curso foi realizado no formato on-line em 2020 e 2021.

As aulas serão transmitidas utilizando-se o Zoom. Os alunos precisam instalar o Zoom no equipamento que vai utilizar para assistir as aulas (https://zoom.us/) , tanto no desktop, notebook, tablet ou celular. O aluno inscrito receberá um tutorial de como fazer o acesso pelo ingresso do Sympla. O professor responderá as perguntas dos alunos ao final de cada aula. Todos os inscritos poderão assistir a aula depois, pois receberão o link para acessar o vídeo da aula pelo YouTube. Assista esse vídeo para saber como é uma aula on-line: Como é a aula on-line YouTube

Os professores são:
– Cristiane A. Sato, formada em Direito pela USP, autora do livro JAPOP – O Poder da Cultura Pop Japonesa e presidente da Associação Brasileira de J-Fashion, palestrante em universidades, entidades, embaixada e consulado geral do Japão, foi bolsista da JICA em 2016, na Universidade de Kanazawa.
– Francisco Noriyuki Sato, formado em Jornalismo pela USP, autor dos livros História do Japão em Mangá, Banzai – História da Imigração Japonesa no Brasil, entre outros, e é presidente da Abrademi e editor do site culturajaponesa.com.br. Foi também bolsista da JICA, em 2014, e ministrou palestras em universidades e museus do Japão em 2016 e 2019.

A iniciativa é da Abrademi (Associação Brasileira de Desenhistas de Mangá e Ilustrações) em conjunto com o departamento cultural da Associação Cultural e Assistencial Mie Kenjin do Brasil.

Para qualquer comunicação, utilize o endereço: abrademi@abrademi.com

Os samurais no poder – Curso de História

O período Kamakura é o tema da aula 04 do Curso de História do Japão. É quando Minamoto no Yoritomo derrota a rival Heike (Taira) e muda a sede do governo para Kamakura, deixando o Imperador em Kyoto. Chegou a época dos samurais no poder. Nesse período, o Japão recebe duas tentativas de invasão de mongóis.

O objetivo é facilitar a compreensão da cultura japonesa através de explicações sobre o passado e o presente do Japão. Este curso segue o currículo do curso de história para universitários estrangeiros no Japão, e contém as atualizações mais recentes da reforma de ensino japonês.
O público alvo são as pessoas que apreciam ou têm curiosidade sobre o Japão, e aqueles que pretendem visitar o país no futuro, seja como turista, a negócios, para trabalhar ou como estudante, para que tenham maior proveito da oportunidade à partir do conhecimento de sua história.

O curso é realizado on-line.

As aulas que fazem parte do curso (20 aulas) são as seguintes:
Programação (domingos – 9h às 10h30) – Local: On-Line
– 13 fev   – Aula 01 – Ocupação do arquipélago. Períodos Jomon, Yayoi e Kofun
– 20 fev   – Aula 02 – Períodos Asuka e Nara – A família imperial
– 06 mar – Aula 03 – Período Heian
– 13 mar – Aula 04 – Período Kamakura – O governo dos samurais
– 20 mar – Aula 05 – Período Muromachi
– 27 mar – Aula 06 – Período Sengoku – guerra civil e chegada dos portugueses
– 03 abr  – Aula 07 – Período Edo 1 – isolamento do Japão
– 10 abr  – Aula 08 – Período Edo 2 – fortalecimento de uma cultura própria
– 24 abr  – Aula 09 – Período Edo 3 – abertura dos portos
– 01 mai – Aula 10 – Período Edo 4 Final – turbulência na queda de Tokugawa
– 08 mai – Aula 11 – Período Meiji – governo em torno do Imperador
– 15 mai – Aula 12 – Período Meiji – modernização e reformas
– 22 mai – Aula 13 – Período Taisho
– 29 mai – Aula 14 – Período Showa 1 antes da Segunda Guerra
– 05 jun  – Aula 15 – Período Showa 2 Segunda Guerra Mundial
– 12 jun  – Aula 16 – Período Showa 3 final – reconstrução e crescimento
– 19 jun  – Aula 17 – Era Heisei
– 26 jun  – Aula 18 – Era Reiwa e atualidades
– 03 jul   – Aula 19 – História de Okinawa – Enquanto era o reino de Ryukyu
– 10 jul   – Aula 20 – História de Okinawa – Após se tornar uma província japonesa até hoje

Esta é a opção para pagamento da Aula 04 do total de 20 que fazem parte do curso completo. Para cada aula, o link de ingresso é diferente. Ao final do curso, será disponibilizado o Certificado de Participação com a carga horária e assinatura para aqueles que assistirem todas as 20 aulas. Para aqueles que perderem alguma aula, existe a opção “pós-aula”, onde o interessado pode adquirir os vídeos da aula gravada e a apostila, e assim completar o curso. Veja neste link a opção do “pós-aula”:https://www.sympla.com.br/curso-historia-do-japao-2022—pos-aula—01-02-03-04-e-05__1495165

Há uma apostila para cada aula, que é encaminhada depois da aula pelo e-mail para todos os inscritos, junto com o vídeo da aula gravada. O Sympla cobra uma taxa de 10% sobre o valor da aula. Poderá ser pago com cartão de crédito, boleto ou débito online Itaú (a opção do boleto existe até 7 dias antes da data marcada). Para se inscrever, é preciso clicar no sinal de (+) antes de clicar em “realizar inscrição”.

Esse curso, com algumas diferenças na distribuição do conteúdo, foi realizado em 2017 na Associação Cultural Mie para mais de 200 alunos em todas as aulas. Foi repetido em 2018 e 2019 alcançando também grande sucesso e sofreu atualizações em 2020 e 2021. O curso foi realizado no formato on-line em 2020 e 2021.

As aulas serão transmitidas utilizando-se o Zoom. Os alunos precisam instalar o Zoom no equipamento que vai utilizar para assistir as aulas (https://zoom.us/) , tanto no desktop, notebook, tablet ou celular. O aluno inscrito receberá um tutorial de como fazer o acesso pelo ingresso do Sympla. O professor responderá as perguntas dos alunos ao final de cada aula. Todos os inscritos poderão assistir a aula depois, pois receberão o link para acessar o vídeo da aula pelo YouTube. Assista esse vídeo para saber como é uma aula on-line: Como é a aula on-line YouTube

Os professores são:
– Cristiane A. Sato, formada em Direito pela USP, autora do livro JAPOP – O Poder da Cultura Pop Japonesa e presidente da Associação Brasileira de J-Fashion, palestrante em universidades, entidades, embaixada e consulado geral do Japão, foi bolsista da JICA em 2016, na Universidade de Kanazawa.
– Francisco Noriyuki Sato, formado em Jornalismo pela USP, autor dos livros História do Japão em Mangá, Banzai – História da Imigração Japonesa no Brasil, entre outros, e é presidente da Abrademi e editor do site culturajaponesa.com.br. Foi também bolsista da JICA, em 2014, e ministrou palestras em universidades e museus do Japão em 2016 e 2019.

A iniciativa é da Abrademi (Associação Brasileira de Desenhistas de Mangá e Ilustrações) em conjunto com o departamento cultural da Associação Cultural e Assistencial Mie Kenjin do Brasil.

Para qualquer comunicação, utilize o endereço: abrademi@abrademi.com

Oficina de Kawaii Obentô faz sucesso em São Paulo

Foi realizado no domingo, dia 08 de outubro de 2017, a Oficina Prática de Kawaii Obentô, em São Paulo. O evento aconteceu no horário das 15 às 17h30, no terraço da Associação Cultural Mie Kenjin, na Vila Mariana, sob o comando do chef Cláudio Hiroshi Kitamura, cujo avô é natural da província japonesa de Mie.

A oficina de Kawaii Obentô é uma realização conjunta da Abrademi, a Associação Cultural Mie Kenjin e a Associação Brasileira de J-Fashion e conta com o apoio da Fundação Japão e da CBLJ – Centro Brasileiro de Língua Japonesa. Houve a inscrição antecipada de 65 interessados, que puderam aprender a maneira correta de preparar o arroz, cozinhar os legumes e o salmão, conhecer os utensílios e praticar o recorte de algas nori e legumes para formar o aspecto kawaii da marmita japonesa.

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Kawaii Obentô Kawaii Obentô Abrademi Kawaii Obentô Abrademi

Introdução à Moda Japonesa – Cristiane A. Sato

moda japonesa bannerIntrodução à Moda Japonesa – Dia 9 de março de 2014 (d0mingo) – das 14 às 17 horas
Taxa única: R$ 10,00
Local: Associação Cultural Mie Kenjin do Brasil – Av. Lins de Vasconcelos, 3352 – na saída do metrô Vila Mariana, São Paulo.

Conteúdo:
Um país pequeno de 127 milhões de habitantes, mas cujo mercado de moda moveu impressionantes 128 bilhões de Euros (ou US$ 172.800 bilhões, ou R$ 414.720 bilhões) em 2013 e que vem crescendo de forma estável, na casa de 2% ao ano. Estamos falando do Japão, onde modernidade e tradição coexistem, e para onde os caçadores de tendências vão se antenar com a vanguarda.
Muito do que o olhar ocidental traduz como mera extravagância ou esquisitice étnica tem na verdade fundamentos históricos e culturais – conhecimento sem o qual é difícil identificar os movimentos sólidos de moda e comportamento do Japão, e que também dificulta a penetração de produtos estrangeiros no variado e competitivo mercado nipônico. Conhecer as características da moda japonesa – gostos, estéticas e valores da sociedade – é fundamental para saber como encontrar um nicho num mercado extremamente variado e competitivo e o que produzir.

© CONOMI (Seifuku)

© CONOMI (Seifuku)

A palestra MODA JAPONESA é uma introdução aos 3 “mundos” diferentes que convivem em termos de conceito, estilo de vida e estética no país (wafuku, yõfuku e moda alternativa), ao dress code japonês, e sobre como designers e as ruas do Japão vêm influenciando a moda no Ocidente.

A quem se destina:
Profissionais da moda, estudantes de moda, design e artes em geral, e interessados em cultura pop japonesa.

Palestrante: Cristiane A. Sato
Formada em Direito pela Universidade de São Paulo, publica artigos sobre cultura popular e história japonesa em jornais e revistas desde 1993. Autora do livro “Japop – O Poder da Cultura Pop Japonesa” (2007), atualmente prepara um livro sobre moda japonesa. Ministrou palestras em eventos no Centro Cultural Itaú, Sesi, Sesc, Senac, USP, Fundação Japão, Embaixada e Consulado Geral do Japão, entre outros.

© Egoïst (Celebrity Gyaru)

© Egoïst (Celebrity Gyaru)

Maiores informações: abrademi@abrademi.com. Inscrições pelo Sympla ou no próprio local.

Introdução ao Design Gráfico Japonês

cintia souza
INTRODUÇÃO AO DESIGN GRÁFICO JAPONÊS (Módulo 1)
Data: Domingo, 09 de março de 2014 – das 9h – 12h
Local: Associação Cultural Mie Ken – Av. Lins de Vasconcelos, 3352 – 1º andar – saída do metrô Vila Mariana – São Paulo.

Taxa Única: R$ 38,50 (incluindo apostila)

Conteúdo da aula:
– Elementos gráficos japoneses e símbolos do Japão;
– Noções básicas de ordem de escrita japonesa e tipos de escrita;
– Teste de criatividade e estimulação visual para orientalização do design;

Ministrante:
Cíntia Souza é Designer Gráfica, publicitária, consultora em arte e cultura japonesa. Graduada em Marketing e Propaganda pela UNESA. Especialista em pictogramas, e marcas criadas e evoluídas a partir do kanji dentro da arte do Shodô (Caligrafia Japonesa) pela escola de belas artes Yuzawaya, no Japão.

Público alvo: Pessoas do meio publicitário e de marketing que estejam sintonizados ou desejam entrar em contato com o mercado nikkei ou japonês. Artistas gráficos / visuais / diagramadores, ilustradores e estudantes de design, artes plásticas, etc., que tenham interesse em adquirir novos conhecimentos para agregar um diferencial em sua profissão.

Material que o aluno deverá trazer de casa para aproveitar plenamente a aula:
– (1) Computador portátil, MAC ou PC com Photoshop, ou qualquer programa vetorial como Corel ou Illustrator. O ideal que tenha instalado qualquer Pacote Adobe CS3 / CS4 / CS5 / CS6 que permita a ação da vetorização;
– (1) Extensão elétrica de 5 metros;
– (1) Pendrive;
– (1) Estojo com lápis, borracha, canetinha hidrográfica, lápis de cor, régua, lápis de cera … enfim qualquer material de sua preferencia que auxilie em um no processo de rough ou ilustração;
– (1) Caderno com pauta para realizar brainstorm e rough.

Informações: abrademi@abrademi.com

Inscrições: pelo Sympla (no botão de inscrição), ou no próprio local – Av. Lins de Vasconcelos, 3352 – Vila Mariana, com a Amélia. A promoção é da Associação Brasileira de Desenhistas de Mangá e Ilustrações – Abrademi

Sherlock Holmes versão BBC ganha mangá no Japão

No Japão dizem que a prova definitiva de que algo ou alguém é popular no mundo inteiro é quando a coisa ou a pessoa ganha uma versão em mangá. Estadistas, benfeitores da humanidade, celebridades do esporte já foram objeto de mangás. Por exemplo, Ayrton Senna teve a vida contada em quadrinhos no Japão em duas séries nos anos de 1990 e 1991 na revista “Shõnen JUMP”, no auge de sua carreira.
A mais recente iniciativa quadrinhística do gênero ocorreu com a série inglesa “Sherlock” da TV BBC. Com roteiro de Mark Gatiss (da série “Doctor Who”) e Steven Moffat (“Doctor Who” e “As Aventuras de Tintim”, em conjunto com Steven Spielberg), a série atualiza os personagens de Arthur Conan Doyle, originalmente criados na Era Vitoriana, para a Inglaterra do século 21. Agora Sherlock Holmes é um detetive “sociopata altamente produtivo”, hiperativo viciado em fumo com sérios problemas de adaptação social, mas que canaliza seus distúrbios para a solução de casos para fugir da sensação de tédio que o leva à beira do suicídio. Já o Dr. John Watson é um médico do exército britânico que após anos de serviço no Afeganistão acaba de voltar à Inglaterra e à vida civil. Traumatizado pela guerra, o doutor faz terapia e na procura de um emprego acaba conhecendo Sherlock. Reconhecendo a habilidade do doutor com a medicina, armas e um certo vício em adrenalina de ação, Sherlock propõe a Watson a clássica parceria para resolver casos que envolvem espionagem e tecnologia da informação.
sherlock da BBCSherlock é interpretado por Benedict Cumberbatch (Khan em “Star Trek Além da Escuridão”) e o Dr. Watson é feito por Martin Freeman (Bilbo Baggins da trilogia “O Hobbit”). A série, que começou em 2010 na Inglaterra, teve de início uma resposta modesta do público. Mas com esmerada edição e roteiros inteligentes, nos anos seguintes “Sherlock” cativou o público jovem, virou uma febre na Internet e a BBC decidiu produzir novos episódios. A 3a. temporada, exibida nas duas primeiras semanas de janeiro de 2014, consagrou o fenômeno. “Sherlock” tornou-se a série de maior audiência da BBC em dez anos (12 milhões de espectadores de acordo com Broadcasters’ Audience Research Board), e um grande sucesso comercial ao ser vendida para mais de 200 países e gerar produtos licenciados diversos, além dos DVDs e Blue-rays. E a venda dos livros de Conan Doyle também cresceram pelo mundo afora após a estréia da “Sherlock”.
sherlock mangasherlock manga capaDemonstrando faro para o sucesso, em 2012 a editora japonesa Kadokawa Shoten negociou com os autores de “Sherlock” os direitos para produzir uma versão em mangá da série da BBC. Aliás, esse foi o primeiro licenciamento internacional de produtos da série. O resultado foi “Sherlock: Pinku Iro no Kenkyuu”, mangá desenhado por JAY e que vem sendo publicado em capítulos na revista “Young ACE”. Elementar, né?

Matéria publicada em www.culturajaponesa.com.br por: Cristiane A. Sato, autora do livro JAPOP – O Poder da Cultura Pop Japonesa

Kaguya Hime e Kaze Tachinu, novos animês da Ghibli causam controvérsias

“Kaguya Hime no Monogatari” (traduzido, “O Conto da Princesa Kaguya” – ainda sem título em português) é o mais recente filme do Studio Ghibli, premiado estúdio de animação japonês (Urso de Ouro de Melhor Filme do Festival de Berlim 2002 e Oscar de Melhor Animação em 2002 com “A Viagem de Chihiro”), que estreou nos cinemas japoneses no final de novembro de 2013. Baseado num tradicional conto folclórico japonês de mesmo nome, “Kaguya Hime no Monogatari” marca a volta de Isao Takahata, célebre diretor japonês que havia se aposentado da produção direta de animações para assumir a diretoria executiva do Studio Ghibli, do qual é sócio com o diretor de “A Viagem de Chihiro”, Hayao Miyazaki. “Kaguya Hime no Monogatari” é o primeiro animê dirigido por Takahata em 14 anos (o último foi “Hõhokekyo Tonari no Yamada-kun – My Neighbors the Yamadas”, não exibido em circuito comercial no Brasil).
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=n0oumYRfL0w
Takahata, famoso por suas animações charmosas que mostram a infância com doçura característica, adotou a estética tradicional de ilustração de contos infantis em aguada em sua versão de “Kaguya Hime no Monogatari”. Trata-se da história de um casal de camponeses idosos sem filhos que encontram uma criança no interior oco de um pé de bambu mágico brilhante. Eles adotam a bebezinha, que rapidamente se transforma numa linda jovem, e se tornam imensamente ricos devido aos bambus mágicos. Logo aparecem vários pretendentes à mão da princesinha, que apesar de feliz com seus pais adotivos sofre por estar destinada a ter de partir para um reino distante na próxima lua cheia.

A estréia de “Kaguya Hime no Monogatari” no Japão trouxe várias especulações na mídia local a respeito do futuro do Studio Ghibli, cuja imagem está fortemente vinculada ao diretor Hayao Miyazaki e que anunciou sua aposentadoria ao lançar seu último animê em julho de 2013, “Kaze Tachinu” (título em inglês “The Wind Rises”, ainda sem título em português). Apesar de respeitados e célebres, Takahata e Miyazaki já possuem idades avançadas (78 e 73 anos, respectivamente) e ainda há incertezas quanto ao futuro do estúdio criado por eles e seu legado. Não se sabe ainda se “Kaguya Hime no Monogatari” será indicado ao Oscar, mas “The Wind Rises” de Miyazaki tem conquistado vários prêmios em mostras e festivais internacionais, como o da Associação dos Críticos de Nova York. Entretanto, apesar de sua mensagem pacifista, pelo fato de “The Wind Rises” ser baseado na história real do engenheiro que criou o caça Mitsubishi Zero, usado pelo Japão durante a Segunda Guerra Mundial, e por mostrar personagens que fumam (porque na vida real eram fumantes), o animê foi alvo de protestos na Coréia do Sul e nos Estados Unidos e sua indicação para o Globo de Ouro e o Oscar, mesmo com o apoio da Disney, ficaram pendentes até o último instante.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=PlaW8-2T1HI
Assim, mesmo que “The Wind Rises” concorra, as chances de Miyazaki levar alguma das estatuetas são mínimas. No Japão, entretanto, “The Wind Rises” foi até o fim de dezembro/2013 a maior bilheteria dos cinemas no país (¥ 119,513,192). “Kaguya Hime no Monogatari”, apesar do lançamento em baixa temporada, em pouco menos de 2 meses de exibição alcançou a soma considerável de ¥ 19,217,168, batendo concorrentes internacionais de peso como “Guerra Mundial Z” com Brad Pitt, “Oz Mágico e Poderoso” com James Franco e Rachel Weisz, “Oblivion” com Tom Cruise, e o último Wolverine com Hugh Jackman.

Por Cristiane A. Sato – autora do livro “JAPOP – O Poder da Cultura Pop Japonesa“

16º Festival do Japão 2013 Cultura Pop Japonesa

O 16º Festival do Japão 2013 é o maior evento ligado a cultura japonesa realizado no Brasil. Além das apresentações tradicionais, o Festival do Japão possui também atrações de cultura pop, como a banda Gaijin Sentai, a cantora japonesa Tsubasa, e para os fãs de cosplay, tem o WCS World Cosplay Summit, cuja etapa final brasileira é realizada no palco principal do Festival do Japão. Há também o Akiba Space, um espaço para os fãs de mangá, animê, cosplay e games. Enfim, há muito para apreciar, aprender e comprar no 16º Festival do Japão 2013, que acontece nos dias 19, 20 e 21 de julho de 2012, no Centro de Exposições Imigrantes. Há ônibus gratuitos saindo da estação do metrô Jabaquara até o evento, para ir e voltar tranquilamente, sem se aborrecer com o caro estacionamento do Centro Imigrantes. Veja outras informações nos links abaixo:
16º Festival do Japão 2013 – programação do palco principal
16º Festival do Japão 2013 – programação do palco cultura e artes marciais
16º Festival do Japão 2013 – culinária japonesa na praça de alimentação
16º Festival do Japão 2013 – WCS cosplay e Akiba Space

3º Meeting Nacional de Moda Lolita em São Paulo/SP, Brasil

Foi realizado no dia 29 de julho de 2012 o 3º Meeting (Encontro) Nacional de Moda Lolita em São Paulo/SP. Organizado na forma de fashion tea party o Encontro ocorreu no Café Paon, conhecido restaurante e casa de shows de Moema.

“Nos anos anteriores os meetings foram feitos por outros coordenadores e de forma mais tímida. Quando assumimos a organização do Encontro este ano quisemos fazer algo mais próximo dos eventos do gênero feitos no Japão, que são feitos em salões de chá de hotéis 5 estrelas, e foi ótimo termos encontrado apoio no Café Paon ao nosso projeto”, contaram as organizadoras do Encontro, Aline Yui de B. Gomes e Andréa P. Portoghese.

Tratou-se de um evento reservado, limitado a 80 participantes, mas cujos ingressos foram esgotados rapidamente. Sobre o caráter exclusivo do Encontro, Andréa disse: “nos surpreendemos com a procura, visto que o estilo (Lolita) tem poucas adeptas no Brasil. Para o ano que vem vamos tentar ampliar a capacidade de participantes”.

Talvez o interesse pelo evento tenha ultrapassado as expectativas da organização devido ao fato de que apesar do título do evento ser “Moda Lolita” esta foi a primeira vez que o Encontro foi aberto a outros estilos. “O street fashion japonês é muito variado e está só começando no Brasil. É pouquíssima gente, mas queremos divulgar mais esse universo e foi por isso que neste ano decidimos também receber pessoas que seguem outros estilos que tem características comuns com as Lolitas, como Gothics, Aristocrats, Visual Keis, etc.”, explicou Yui.

Jovens com idades que variaram de 12 a 28 anos vieram de Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro e de várias cidades do interior paulista além da capital, São Paulo. Foi uma tarde servida por variado buffet de chás, sucos, tortas salgadas, bolos e doces e atividades como sorteios de acessórios Lolita, revistas de street fashion, livros e distribuição de brindes. “Como não temos como fazer um desfile de moda apropriado do jeito que é no Japão, fizemos uma brincadeira, que foi a eleição por aclamação da miss de cada estilo Lolita escolhida entre e pelas meninas que vieram ao Encontro. Isso também propiciou uma maior interação entre as pessoas porque uma boa parte delas não conhece mais ninguém que curta street fashion japonês e o Meeting é a primeira oportunidade de contato de verdade com o assunto”, contou Andréa.

 Veja as fotos – (fotógrafo: Renato Uchoa)