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Palestra sobre a moda japonesa no SENAC

A moda japonesa, suas particularidades e sua influência no mundo foi o tema da palestra conduzida por Cristiane A. Sato no dia 14 de fevereiro no Senac Unidade Lapa Faustolo. Com o título “A Estética andrógina na moda japonesa”, a palestra teve início às 19h30, com o auditório completamente lotado.

senac-moda2008-035Cristiane, que é a presidente da Abrademi (Associação Brasileira de Desenhistas de Mangás e Ilustrações), apresentou o conceito de androginia no Japão, e falou, dentre outros tópicos, sobre os elementos da moda japonesa usados pelos brasileiros, o estilo do bairro de Harajuku, o Pop japonês, a street fashion, além de analisar alguns vídeos da década 70, em que cantores como David Bowie e Elton John usam figurinos assinados pelo estilista japonês Yohji Yamamoto.

No mesmo dia, teve a inauguração ao público a exposição “A influência japonesa na moda brasileira”, em que foram expostos alguns looks que misturam elementos das duas culturas. A mostra, que foi organizada pelo produtor de moda Jorge Luiz Serger, durou até 1º de março de 2008, reunindo muitos estilistas e estudantes de moda.

Exposição de moda japonesa

A exposição “A influência japonesa na moda brasileira”, trouxe ao público alguns looks que misturam elementos das duas culturas, com roupas tradicionais como quimonos e roupas contemporâneas produzidas por estilistas brasileiros influenciados pela moda japonesa. A mostra, organizada pelo produtor de moda, Jorge Luiz Serger, foi realizada de 13 de fevereiro até 1º de março de 2008 e atraiu grande número de estilistas e estudantes de moda à unidade do Senac Lapa Faustolo, onde funciona também a Faculdade de Moda.

V Festival Yosakoi Soran aconteceu no dia 29 de julho no Via Funchal

Yosakoi Soran, a grande festa do carnaval japonês no Brasil

O Festival Yosakoi Soran foi realizado no dia 29 de julho de 2007, ocupando o amplo palco da Via Funchal, no bairro de Vila Olímpia, em São Paulo, com duas apresentações: às 12h e às 17h.

O evento foi aberto ao público e com entrada franca. Cada convite equivalia a dois quilos de alimentos não perecíveis que foram depois doados a oito entidades beneficentes: Kibo-no-Ie, Ikoi-no-Sono, Kodomo-no-Sono, Yassuragui Home, Casa Lres, Casa José Coltro, Igreja Batista da Liberdade e Casa Taiguara.

Realizado pelo quinto ano consecutivo no Brasil, o Festival Yosakoi Soran é um espetáculo de cores e movimentos que contagia com o ritmo vibrante de dois estilos musicais regionais do Japão. Lá, o Festival Yosakoi Soran movimenta cerca de 400 grupos com mais de 40 mil dançarinos e acontece sempre nas ruas de Sapporo (capital de Hokkaido) e de Kouchi em blocos, como se fossem parte de uma gigantesca escola de samba. Daí a alusão ao Carnaval brasileiro.

Participaram os grupos Aoi Tori, Bastos Fujinkai, Biritiba Mirim, Castro Ren, Crazy, Etno Soran, Heisei Naruko Kids, Heisei Naruko Kai, Ishin, Kizuna, Nipo-Campinas, Requios Gueinou Doukoukai, Sansey, Shekinah, Wakaba Curitiba e Balé Yuba (apresentação especial). Ao todo, foram distribuídos 20 mil reais em prêmios. Na abertura, houve um show de taikô do Grupo Kiren e dentro da programação, um show da cantora japonesa Yumi Inoue. A apresentação coube a Celso Likio.

Vencedores:
Categoria Juvenil
1º) Grupo Requios Gueinou Doukoukai
2º) Grupo Wakaba Curitiba
3º) Grupo Heisei Naruko Kids.

Categoria Adulto
1º) Grupo Heisei Naruko Kai
2º) Grupo Kizuna
3º) Grupo Bastos Fujinkai

Grand Prix
Grupo Sansey

O Festival Yosakoi Soran é realizado pela Associação Yosakoi Soran Brasil, com patrocínio do SOHO Cabeleireiros e apoio da Rádio Banzai.

Yosakoi Soran

O Yosakoi Soran nasceu há 15 anos da mescla de dois estilos musicais regionais do Japão (Yosakoi Bushi e Soran Bushi). O Yosakoi – “a noite vem” – é um tipo de música originária da província de Kouchi, dançada pelos jovens nas ruas, de maneira viva e vibrante. Soran é uma canção folclórica rítmica, comum entre os pescadores de Hokkaido, que usam a expressão como um grito de guerra.

Um universitário de Hokkaido conheceu o Yosakoi ao passar por Kouchi e decidiu introduzi-lo em sua cidade natal, acrescentando elementos do Soran. Dessa combinação surgiu, em 1991, o primeiro Festival de Yosakoi Soran no Japão, com 10 equipes e 1.000 participantes, que dançaram para cerca de 200 mil pessoas.

No Brasil, a primeira edição do festival aconteceu em 2003, por iniciativa do empresário Hideaki Iijima, presidente do grupo Soho, com a participação de 12 grupos de dança, e a apresentação ocorreu na rua Galvão Bueno, no bairro da Liberdade, em São Paulo. No ano seguinte, o evento foi para o Parque do Ibirapuera, com re-apresentação no Ginásio do Ibirapuera. Em 2005 em diante, o espetáculo vem ocupando o palco da Via Funchal.

Fotos do Lançamento do Livro Japop – O Poder da Cultura Pop Japonesa

© Roberto Kakazu/NSP
As fotos foram disponibilizadas somente para uso pessoal. Outros usos como uso comercial, ou a título de portfolio, apresentação ou projeto de qualquer tipo, requerem autorização por escrito da NSP.e-mail: nsp@satopropaganda.com.br

Realização:

Sonesta São Paulo Ibirapuera
Editora NSP Hakkosha

Comissão de Jovens do Bunkyo promove palestra sobre filmes de terror japoneses

UM OLHAR SOBRE O CINEMA DE TERROR JAPONÊS

Ringu-photo1peqA Comissão de Jovens da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social, Bunkyo, realizou, no dia 13 de junho, uma palestra da Cristiane A. Sato, autora do recém-lançado livro “Japop – O Poder da Cultura Pop Japonesa”, sobre o cinema de terror japonês.

Segundo a palestrante, os filmes de terror produzido no Japão vêm atraindo aficionados do mundo inteiro, e têm garantido uma rentabilidade acima da média. Isso faz com que, até o ator Tom Cruise, através de sua produtora, esteja atrás de roteiros japoneses.

O que faz com que o cinema de terror japonês seja tão interessante? A pesquisadora afirmou que existe um fundamento religioso. É que em países onde o monoteísmo, como o Cristianismo, é forte, a confrontação entre o demônio e Deus torna-se o conflito fundamental. Por isso, muitos filmes ocidentais são baseados em histórias de pessoas possuídas pelos demônios, como em “O Exorcista”.

Já os japoneses lidam com o sobrenatural de um modo diferente. No caso, os sobrenaturais seriam como os seres humanos, mesclando características boas e ruins. Ao mesmo tempo, entende-se que o sobrenatural simplesmente existe, e que ele não pode ser eliminado. Assim, certos costumes que parecem exóticos ou superstições que não deveriam mais existir numa sociedade industrializada continuam sendo praticados pelos japoneses. Por exemplo, tiras de papel com ideogramas nas portas das casas, senhoras que molham a calçada com um pouco de água e colocam pires com sal na porta…

No cinema japonês, o sobrenatural nem sempre aparece em busca de vingança e pode aparecer sem ter um motivo muito claro. Já no ocidente, são vampiros, lobisomens, alienígenas ou psicopatas que personificam o mal, em geral, amputando, esmagando ou decapitando suas vítimas. Nesse caso, o público não sente exatamente medo, mas sim, uma seqüência de sustos.

Cristiane A. Sato lembrou que, muitas das histórias de terror do Japão que conhecemos hoje foram escritas ou compiladas por um ocidental chamado Lafcadio Hearn, jornalista greco-irlandês, que residiu no Japão no final do século XIX, naturalizou-se e adotou o nome de Yakumo Koizumi. Do seu livro mais conhecido, “Kwaidan”, foi produzido em 1965, no Japão, um longa-metragem com o mesmo nome, e que foi o mais caro feito até então no País. A película, que demorou 10 anos para ser concluída, apresentou quatro episódios assustadores, mas belos, e foi um dos primeiros filmes a utilizar a idéia de terror que continua até hoje no cinema japonês.

Com a maior difusão da cultura pop japonesa, filmes como “Kwaidan” e “Jigoku” foram recentemente relançados no mercado ocidental, levando o público que se interessou por “Ringu”, “Ju-on” ou “Chakushin Ari”, a verificar as obras de arte produzidas no passado. Embora revestidos de modernidade e tecnologia, quase todos os filmes japoneses mais recentes continuam utilizando a fórmula tradicional, aquela onde o sobrenatural é diferente e assustador, mas ninguém procura persegui-lo e matá-lo.

Palestra: “O Cinema de Terror Japonês”

Palestrante: Cristiane Sato, autora do livro Japop – o poder da cultura pop japonesa, editora NSP Hakkosha
Data: 13 de junho de 2007 (quarta-feira)Horário: das 19h30 às 21h30Local: Salão Nobre do BunkyoEndereço: Rua São Joaquim, 381 – 2.andar – Liberdade – São Paulo (próximo ao metrô São Joaquim)Ingresso: um agasalho em bom estado (infantil ou adulto)

Realização:

Bunkyo – Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social
Editora NSP Hakkosha

Informações sobre a autora e sobre a editora NSP Hakkosha:
Cristiane Sato é pesquisadora e advogada, presidente da Abrademi – Associação Brasileira de Desenhistas de Mangá e Ilustrações, ministra palestras sobre cultura japonesa.
www.japop.com.br
Informações sobre a Comissão de Jovens do Bunkyo:
Erika Kurihara tel. 9711-2579, seinenbunkyo@gmail.com

 

A Estética Andrógina na Moda Japonesa é tema de palestra com Cristiane Sato

No dia 21 de junho de 2007, Cristiane A. Sato, autora do livro Japop – O Poder da Cultura Pop Japonesa, ministrou uma palestra no Mendes Convention Center, em Santos, durante o Festival da Imigração Japonesa.

sato2007_191A palestrante iniciou explicando que a nossa formação religiosa contribui muito para a nossa estética. No Japão, cuja maioria é budista ou xintoísta, a idéia do andrógino parece mais natural. No ocidente, por causa do monoteísmo, a imagem que temos de Deus é de uma pessoa do sexo masculino. No Japão considera-se a existência de vários deuses, e os mais lembrados são do sexo feminino. Existe até uma lenda, do Takeru Yamato, que é um herói cujas aventuras são contadas para as crianças. Takeru, filho de um rei, tinha provavelmente feições afeminadas. Seu pai ordenou que ele se vestisse de mulher e fosse até o país vizinho apresentar uma dança ao rei local. No meio da sua apresentação, quando o rei e seus acompanhantes estavam entretidos com a beleza da dança daquela “mulher”, Takeru sacou sua espada e matou o rei.

Atualmente há muitos elementos de moda japonesa sendo usados pelas brasileiras – tantos que a maioria das pessoas mal sabem que são intrinsecamente japoneses. O mais flagrante está na área de calçados: os zõris modernizados (sandálias tipo havaianas de plataformas altas, largas e decoradas) são uma preferência nacional. “Marcar a cintura com obis estilizados e bordados sobre blusas, camisas e vestidos para sair à noite é algo que vejo com alguma freqüência. Este ano em especial tenho visto muitas blusas e vestidos cache-coeur de gola reta, que lembram muito quimonos” disse Cristiane. Em algumas “tribos” adolescentes já há algumas meninas usando botas de saltos extravagantes com saias de babados, seguindo o estilo exagerado das adolescentes que vão passear aos fins de semana em Harajuku (a diferença é que no Brasil elas optam pelas cores preto, branco e cinza, enquanto no Japão mistura-se tudo quanto é cor e estampa e textura). Pouca gente sabe, mas a sobreposição de regatas sobre camisetas e vestidos sobre calças, hoje tão comum, começou a aparecer no início dos anos 90 no street fashion japonês. Na época observadores ocidentais achavam que aquilo era um visual pobre e ridículo. Hoje todas as grandes lojas vestem os manequins com essas sobreposições, e sobrepor virou regra internacional em moda jovem.

Essa crescente influência japonesa na estética, na comunicação e no comportamento se deve ao fenômeno pop japonês. No Brasil o pop japonês, que também é chamado internacionalmente de Japop (contração de Japanese pop culture), é um assunto recente, mas no exterior já é um fenômeno reconhecido há pelo menos uma década. Após ter sido arrasado na Segunda Guerra, o Japão conseguiu dois feitos ainda inigualados por outra nação no mundo: tornou-se a segunda maior economia do planeta e foi o único país no pós-guerra a conseguir quebrar a hegemonia norte-americana na exportação de influência cultural. A cultura popular contemporânea japonesa é mistura de industrialização com costumes bastante particulares e milenares, e essa convivência de elementos que parecem antagônicos é o que fascina o mundo. “Tudo que está relacionado a uma história de êxito nos fascina, e acho que é por isso que estamos cada vez mais nos abrindo à influência japonesa”.

O street fashion japonês é um estilo produzido por e para tribos jovens, urbanas e globalizadas. Nesse caso específico, acredito que o estilo vai ser adotado por esse perfil de público, mas acho difícil que o público em geral, ou de uma faixa etária mais avançada, use esse visual. O street fashion japonês exige ousadia e uma quebra de regras de convenções de moda ocidental que nos são incutidas desde que nascemos, e por isso creio que esse visual vai enfrentar uma certa resistência mesmo entre jovens. Também é preciso considerar que no Brasil as pessoas possuem um conceito tropical de sensualidade quando o assunto é moda. Aqui todo mundo, em forma ou não, usa roupas justas, calças com cintura baixíssima, grandes decotes, blusas e saias curtas, e as roupas dostreet fashion japonês característico são largas, pouco ajustadas. Além disso, não sei qual seria a reação das pessoas, por exemplo, ao visual rorikon (“complexo de Lolita”, mulheres que se vestem de forma infantilizada exagerada) ou ao visual bikeiboy (“rapaz de belo formato”, homens que se maquiam e que usam roupas inspiradas em cantores de rock andróginos dos anos 70).

A palestrante apresentou ainda alguns vídeos de músicos da década de 70, como Elton John e David Bowie, cujos figurinos foram criados pelo japonês Kansai Yamamoto. Outros vídeos apresentavam cantores japoneses no estilo andrógino, como Kenji Sawada e o grupo Glay.

Sobre Cristiane Sato

sato2007_187Formada em direito pela USP – Universidade de São Paulo, é presidente da ABRADEMI – Associação Brasileira de Desenhistas de Mangá e Ilustrações (www.abrademi.com), e colaboradora do site www.culturajaponesa.com.br. Escreve artigos sobre mangás, animes e história do Japão para diversos veículos de comunicação. Ministra palestras sobre cultura japonesa e atuou como tradutora de animes para a televisão em 1996. Com essa expertise criou o MangáCon, evento que se tornou referência entre fãs de mangás e animes no Brasil.

Como autora, Cristiane Sato assina o JAPOP – O Poder da Cultura Pop Japonesa e é co-autora da História do Japão Ilustrada.

Festival da Imigração Japonesa no Brasil – Desfile Moda Japop

sato2007_194Data: 24 de junho
Horário: das 14h30
Local: Mendes Convention Center
End.: Av. Francisco Glicério, 206 – Gonzaga – Santos

Informações para a Imprensa:

Ecco Press Comunicação
Tel. (11) 5543.0039 / 8326.8409 / 8965.2202
Nilza Botteon / Bárbara Cheffer
barbara.cheffer@eccopress.com.br

 

TAKARAZUKA: O Mundo do Teatro Musical Feminino Japonês

Dos estilos teatrais fundados no Japão no século 20, o teatro ou ópera Takarazuka é o mais popular (com média de 1.200.000 espectadores por ano) e comercialmente bem sucedido no País, mas um dos menos conhecidos e divulgados no ocidente. Com elenco exclusivamente feminino, na origem o Takarazuka foi influenciado pelos musicais de Londres, Paris e Nova York, mas evoluiu para um estilo considerado único.
Renomados artistas apresentam-se como admiradores do Takarazuka, como a escritora Seiko Tanabe, vencedora do prestigiado prêmio Akutagawa. Outro admirador foi tão influenciado na infância por esse teatro que acabou criando as bases para o moderno mangá. Seu nome? Osamu Tezuka, o deus do mangá.

Takarazuka-stage

Takarazuka2

Palestra de Cristiane A. Sato, autora do livro JAPOP – O Poder da Cultura Pop Japonesa. Formada em Direito pela Universidade de São Paulo, publica artigos sobre cultura popular e história japonesa em jornais e revistas desde 1993. Ministrou palestras em eventos no Centro Cultural Itaú, Sesi, Sesc, USP, Fundação Japão, Embaixada e Consulado Geral do Japão, entre outros. Presidente da Abrademi – Associação Brasileira de Desenhistas de Mangá e Ilustrações.

PALESTRA ACIMA E LANÇAMENTO DO LIVRO JAPOP

Dia 25/Abril/2007

  • 18 horas – lançamento do livro
  • 19 horas – início da palestra

Local: Espaço Cultural Fundação Japão
Av. Paulista, 37 – 2º andar – São Paulo
Não há necessidade de inscrição antecipada
Entrada franca

Lançamento do livro JAPOP

A editora NSP-Hakkosha e o Sonesta Hotel São Paulo convidam você e sua família para o lançamento do livro JAPOP de Cristiane A. Sato

Dia 27/4 – Sexta – Coquetel de Lançamento e Happy Hour in Tokyo, com apresentação do dublador Gilberto Baroli (Cavaleiros do Zodíaco, Jaspion, etc.): Yosakoi Soran do grupo juvenil da ACAL, acústico do cantor Nordan Mancz do grupo Gaijin Sentai apresentando temas de séries como Ultraman, Jaspion e National Kid, e mini-show da jovem cantora Camila Sakihara.

Sonesta Hotel São Paulo Ibirapuera – Av. Ibirapuera, 2534 – São Paulo – Às 18 h. Entrada franca.

O Happy Hour in Tokyo prossegue no dia 04/5, com outros shows de cultura japonesa, no mesmo horário. Entrada Franca.                  

Informações:
Livro: JAPOP – O PODER DA CULTURA POP JAPONESA
Formato: 160x230mm, 352 páginas, Preço: R$ 39,90.
Editora: NSP-HAKKOSHA Editora e Promoções Ltda. http://www.japop.com.br
Informações: 11-5044-8305